Tag Archives: sem noção

Chico abre portas

21 nov

Pra quem nunca dormiu aqui em casa e acordou no meio da madrugada desesperado porque a porta abriu “sozinha”:

Ache o gato

14 nov

OU olha só onde o cabrunco meu querido gatinho foi dormir

gato na tv

A Peste. Sério. Esse é o nome dele.

As melhores fotos dos protestos na USP

8 nov

Pérolas Universitárias captadas pelas lentes dos fotógrafos da Folha

protesto usp

Adoooorei o porquinhoo! kkkk

protesto usp

Tá difícil decidir o que tá mais ridículo nessa foto...

protesto usp

Agora o Rodas se ofendeu, hein?

protesto usp

O que é isso? Um macaco?

protesto usp

Quem disse que só porque estudam na melhor universidade da AL eles precisam entender de concordância?

protesto usp

As caras desses dois tão impagáveis!

protesto usp

Então...

protesto usp

É impressão minha ou o PM tá achando a maior graça desse livro?

protesto usp

Que diabos esse cidadão tá vestindo, Senhor?!!

protesto usp

É, né? rs

protesto usp

A cara dos PMs, a flor, o lirismo...

protesto usp

Sacana esse saci!

O novo padre dos balões

8 nov

“Homem quer sobrevoar o Iraque usando balões

Pendurado em uma engenhoca composta por 300 balões gigantes de hélio e uma cadeira de jardim, o americano Kent Couch pretende sobrevoar o Iraque por 24 horas e estabelecer um novo recorde para a “modalidade”. O voo deve acontecer no dia 15.”

Fontes: Radar Global e LA Times 

 

 Alguém PELAMORDEDEUS conta a história do padre brasileiro e seus balões pra esse maluco? Já tá provado que isso não dá certo! Lá vai mais um candidato ao Darwin Awards… (por sinal, uma visita a esse site garante horas de crises de riso!)

 

 

 

Mania de ser chata

8 nov

chata

Eu odeio auto-ajuda. Odeio os livros de auto-ajuda, os programas de auto-ajuda, os filmes de auto-ajuda. Odeio ainda mais as frases de auto-ajuda que as pessoas insistem em pôr no facebook e que, quase sempre, partem dos mais sem noção. As meninas que passaram a vida falando mal das amigas pelas costas são as primeiras a postar mensagens de sinceridade e seu papel fundamental na construção de uma vida mais feliz. Meu estômago embrulha cada vez que eu leio uma.

 Também odeio textos reflexivos a respeito de coisa nenhuma. Não me venha escrever um tratado de dez páginas sobre o amor, principalmente se você vai falar as mesmas coisas que todo mundo já falou e que, claro, todo mundo já sabe. Não que eu ache que tanta gente assim tenha lido, mas é do tipo de coisa tão óbvia que ou você já nasceu sabendo ou leu aos 8 anos de idade num papelzinho de icekiss.

 Odeio, acho que mais ainda, textos pseudocríticos que comecem com “nos dia de hoje”, “atualmente”, “a sociedade moderna e capitalista”, tipo redação de vestibular. Não sei porque os professores inventaram que estudante tem opinião que preste para ser compartilhada. Quando eu tava tentando entrar na faculdade, o tema de redação que recebi foi algo como “os muros invisíveis da sociedade”. Acho que se um big sociólogo, com mestrado, doutorado, PhD, curso de yoga e expert em técnicas de sobrevivência na selva tentasse escrever algo que valesse a pena em 30 linhas já seria um fracasso, imagine eu, pobre vestibulanda, com a cabeça cheia de conceitos química orgânica e que não tinha tempo de ler uma revista há séculos. Ou seja, se você tem conteúdo, as chances de escrever algo chato, que não interessa a ninguém e igual ao que todo mundo acha que deve pensar são grandes. Não queira sequer sonhar com a minha pobre redação.

 Enfim, eu odeio muitas coisas. Quando eu era criança, minha mãe me dizia que “odiar” era um sentimento muito forte para alguém tão pequena, mas cada vez que eu ouvia essa frase meu ódio só se intensificava. Me chame de amargurada, chata, mal-comida, se quiser, mas a verdade é que a única coisa que eu amo na mesma intensidade em que odeio um bilhão de coisas é reclamar. Sério, eu adoro reclamar. Lava a alma, eleva o espírito, exorciza todo o mal que algo ou alguém possa te causar.

 Muita gente não entende esse meu amor por reclamar. Me levam a mal, acham que eu sou um belo de um porre. Se me fazem andar dez quilômetros no sol em cima da areia fofa, eu ando, sem problemas. E andarei até feliz, desde que me deixem reclamar por uns poucos minutos. Não vou fazer escândalo, dar piti ou quebrar nenhum barraco, só vou encher brevemente os ouvidos de alguém (mas tem que ser íntimo, tá? Sou chata mas não sou sem noção!), aliviar o peso do meu desgosto e cumprir a tarefa que me é devida, com sorriso no rosto se for preciso. É tão simples que eu não entendo porque reclamam tanto da minha vontade de reclamar.

 Meu namorado é um dos que mais me torra a paciência. Acha que estou de má vontade, que não quero fazer as coisas. Pô, eu faço, numa boa, mas dá pra me deixar encher o saco dele porque não me avisou antes que eu tinha que ir do outro lado da cidade depositar um cheque? É justo compartilhar minha irritação. Namorados não dividem tudo? Certa vez, tentei fazê-lo entender que na minha lista de amores ele está em primeiro lugar e, logo em segundo, reclamar. Tadinho, mal sonha como as coisas costumam mudar durante a TPM…

Ps: Eu não sou tããão chata assim. Digamos que eu gosto de exagerar um pouquinho…